terça-feira, 20 de março de 2012

Cúpula se internacionaliza e abre novas formas de participação


informe do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20
Representantes de movimentos sociais e redes internacionais do campo da justiça socioambiental agora fazem parte do Grupo de Articulação (GA) do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 (CFSC). O Grupo de Articulação é formado por redes de abrangência nacional e internacional, e coordena as decisões de cunho político da Cúpula dos Povos – evento que acontecerá de 15 a 23 de junho, no Aterro do Flamengo (Rio de Janeiro).
As 35 redes que compõem o Grupo de Articulação deverão indicar nas próximas semanas seus representantes internacionais. O GA, portanto, será formado por dois representantes nacionais e um representante internacional de cada rede. São elas:
• Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB);
• Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB);
• Articulação do Semi-Árido (ASA);
• Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB);
• Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong);
• Central Única dos Trabalhadores do Brasil (CUT);
• Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB (CBJP);
• Comitê Intertribal (ITC) – Kari Oca II;
• Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag);
• Conselho Nacional de Mulheres Indígenas;
• Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq);
• Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen);
• Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES);
• Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS);
• Fórum Ecumênico ACT Brasil (Act Alliance e Portal Ecumênico);
• Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU);
• Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC)
• Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas (FNDTQ);
• Greenpeace Brasil;
• Grupo de Reflexão e Apoio ao Processo do Fórum Social Mundial (Grap);
• Grupo de Trabalho Amazônico (GTA);
• Jubileu Sul;
• Marcha Mundial das Mulheres (MMM);
• Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS);
• Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca);
• Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais (Rede Brasil);
• Rede Brasileira de Agendas 21 Locais (Rebal);
• Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea);
• Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip);
• Rede Cerrado;
• Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rejuma);
• Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA);
• Serviço Franciscano de Solidariedade (Serfas);
• União Nacional dos Estudantes (UNE);
• Via Campesina (VC).
Grupos de trabalhos abertos para participaçãoDentro do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20, os grupos de trabalho (GTs) são responsáveis pela elaboração de elementos específicos da Cúpula dos Povos: metodologia; formas de mobilização da sociedade civil até e durante o evento; incidência na Rio+20 oficial (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável); ocupação do espaço destinado ao evento; apropriação da comunicação como política; e realização de atividades de conscientização sobre a Cúpula na cidade do Rio de Janeiro.
O primeiro critério para a participação nos GTs é a adesão à carta de princípios da Cúpula dos Povos, apresentada na forma do Chamado Global. O segundo é representar uma organização, seja ela local, regional, nacional ou internacional – independentemente de já ser integrante do Comitê Facilitador.
Para participar, a organização deverá enviar um e-mail de solicitação para o(a) facilitador(a) daquele GT com uma breve descrição da entidade, a indicação de seu representante e sua confirmação da adesão à carta de princípios da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental – contra a mercantilização da vida e em defesa dos bens comuns. Se a organização cumprir os critérios necessários, ela será avisada de sua inclusão no grupo virtual do GT em questão e poderá participar das discussões.
Os grupos de trabalho discutem propostas para a Cúpula dos Povos em reuniões presenciais, em teleconferências e em listas de e-mails. As listas são ferramentas de discussão, proposição e preparação de propostas.

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