Relatora especial da ONU
sobre Água e Saneamento avalia condições sanitárias do Brasil
09/12/2013
- 10h39
Ana Cristina Campos
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A
relatora especial das Nações Unidas sobre Água e Saneamento, Catarina de
Albuquerque, começa hoje (9) visita ao Brasil para avaliar as condições
sanitárias do país. Até 19 de dezembro, Catarina se reunirá com representantes
do governo, de organizações internacionais, da sociedade civil e com membros de
comunidades carentes em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Belém.
Nesta segunda-feira,
Catarina se reúne em Brasília com o coordenador da ONU no Brasil, Jorge
Chediek, e representantes de agências das Nações Unidas, como a Organização
Mundial da Saúde (OMS), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(Pnud), e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Ela também vai se
encontrar com o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das
Cidades, Osvaldo Garcia, e com o presidente da Fundação Nacional de Saúde
(Funasa), Gilson Queiroz.
“O Brasil tem
implementado uma série de programas e políticas para o fornecimento de água
potável e de saneamento para todos”, disse Catarina. “Quero atestar esses
resultados na prática, examinar possíveis sucessos, mas também as dificuldades
que foram encontradas, dentro de uma perspectiva de direitos humanos,
concentrando-me especialmente na população marginalizada e sem acesso aos
serviços”.
Segundo a ONU, a
relatora prestará especial atenção à população que vive em favelas, bairros
informais e áreas rurais, incluindo aquelas afetadas pela seca. Ela também
analisará casos de poluição das águas e de tratamento de esgoto em áreas
urbanas. “Todas as pessoas, sem discriminação, devem ter acesso à água e ao
saneamento que seja aceitável, disponível e seguro. Os Estados devem
continuamente adotar medidas para garantir o acesso a estes direitos
fundamentais”, disse ela.
Esta é a primeira
visita oficial ao Brasil de uma especialista independente, com mandato
estabelecido pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para
monitorar, informar e fazer recomendações sobre o direito à água potável e ao
saneamento em todo o mundo. No dia 19, a relatora divulgará as conclusões
preliminares e as recomendações iniciais ao governo brasileiro.
Edição:
Denise Griesinger
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Nossos estudos indicam que um sistema fechado e descentralizado para esgoto e lixo, a compostagem de resíduos orgânicos e esterco humano, quanto menor, mais seguro o ciclo, removendo completamente os pontos de contaminação nos recursos hídricos. Reduzindo drasticamente a poluição, prejuízos e custos do tratamento e limpeza.
ResponderExcluirVisite no tab “Orgânico” do site: http://www.uaieo.com, os links “Humanurehandbook” e a “horta orgânica”.
Quem já conhece o banheiro seco entende a necessidade de informar os desapercebidos!
O Brasil detém 13% da água potável mundial, metade nem coleta esgotos, dos que coletam metade trata despejando águas poluídas com Cóliformes Fecais, em níveis que se tornaram legais. Os benefícios econômicos da água pura na vida e tudo mais são incalculáveis.
Um quarto do pais esta defecando nos rios, e os que tratam não limpam, veja artigo da UNICAMP : “Potável porém contaminada ” pela presença de cafeína na água potável.
(Hoje o desgoverno do esgoto chegou nos agrotóxicos – veja carta aberta do conselho da Fiocruz sobre a aprovação no pais de agrotóxicos proibidos no exterior.
O saneamento privado ou comunitário é muito mais eficiente sem gerar danos ou custos, pois em pouco tempo pode produzir lucro da produção. As águas cinzas podem manter a arborização urbana, removendo sabão por: igarapé / taboa / bananeira.
O saneamento básico atual, “molhado-descarga” Águas Negras/ Águas Cinzas, se inicia centralizando algo ineficiente, com custos altíssimos de criação ( rede de infra estrutura) e de manutenção ( contas ao consumidor) contaminando a água que é recurso publico e dever de todos pelo artigo 20 da constituição.
Faltam 93% das matas ciliares, o desmatamento não para! só aumenta! As esferas de governo federal municipal e estadual não se fiscalizam, nem entre si. Se é dever de todos eu topo, mas preciso de ajuda, cada um adota uma arvore em uma cidade, e cada cidade com seu prefeito ira florestar suas matas ciliares. Este crowdfunding dura dez anos até a arvore dar frutos e seus cuidadores pagarem suas casas com o trabalho. Veja o tab SALVE no pé da página do site http://www.uaieo.com